sábado, 2 de fevereiro de 2008

Preservação Digital

Nos dias de hoje, acções de envio de IRS ou pedido de certidões por via electrónica, ou noções como factura electrónica ou desmaterialização de processos não são estranhas a ninguém, quer porque já recorreram a esses serviços, quer porque já os viram anunciados, divulgados ou simplesmente estudados.
Convém, no entanto, não esquecer que a esta melhoria de acessibilidade dos serviços da administração pública por parte dos cidadãos, corresponde um outro imperativo, que surge precisamente com o aparecimento dos documentos electrónicos e dos arquivos digitais: trata-se da preservação digital.
Com efeito, de nada serviria digitalizarmos em massa a documentação, ou até desmaterializarmos os processos, se não assegurassemos a sua preservação a longo prazo.
Estando neste momento a decorrer o 2º Concurso Internacional de Preservação Digital, do consórcio Digital Preservation Europe, convém lembrar que o vencedor do 1º Concurso foi Miguel Ferreira, da Universidade do Minho, com o texto Digital Preservation Challenge.
Miguel Ferreira é ainda autor do livro Introdução à Preservação Digital, esncontrando-se ainda a colaborar com a Direcção Geral de Arquivos no âmbito do Projecto Roda, Repositório de Objectos Digitais Autênticos.
Fiquei a conhecer este Concurso no Blog A Informação, de onde retirei alguma informação.

2 comentários:

Oliver Pickwick disse...

Num futuro distante, querida Leonor, tudo será preservado digitalmente. Se brincar, até os humanos, como no filme Matrix.
Beijos!

Leonor disse...

Ah, quando forem os humanos eu dispenso !!! mas sim, imagino que algures já haverá alguém a pensar nisso caro Oliver...