sábado, 31 de dezembro de 2011

Bom 2012

retirado daqui


sábado, 12 de novembro de 2011

Castanhas

As Castanhas

Castanhas, Castanhas
Tão quentinhas com sal.
Quentinhas e assadinhas
A ninguém faz mal.

Castanhas assadinhas
Com sal são saborosas.
Quentinhas e boas
São tão gostosas!

Filipe Ramos -Escola E. B. 1 Nº1 de Espinho


Retirado daqui

domingo, 3 de abril de 2011

Livro infantil



Há temas de dias comemorativos que não têm - acho eu - grande relevância. Não é o caso do dia da literatura infantil, que se comemora hoje.


Não só pela importância de que se reveste este sector, fundamental para qualquer aprendizagem e crescimento, como também pelas (boas) memórias que nos trás.


Mas como nem só de palavras vivem os livros infantis, aqui ficam algumas imagens de ilustradores que considero interessantes: Danuta Wojciechowska, Rebecca Dautremer e as do Planeta Tangerina (Bernardo Carvalho e Madalena Matoso), por esta ordem.

(Mas se tivesse que eleger algum livro da minha especial predilecção, escolhia de caras a Fada Oriana... da qual não tenho aliás a imagem da capa da edição que li...)

terça-feira, 22 de março de 2011

Primavera


E a vida a brotar (num passeio pelo largo de santos)

domingo, 20 de março de 2011

Karmas


260 vulcões activos e zona sísmica fazem do Japão um país singular. Talvez por isso a escolha da carpa Koi como símbolo da resistência e capacidade de adaptação a faça também tão popular no reino do design gráfico...
.
Há que admirar esta ordem e resistência... face a um desastre de tais proporções, nem consigo imaginar o que seria noutro país qualquer.

domingo, 9 de janeiro de 2011

As coisas simples



Hoje, prefiro cantar as coisas simples, as que


crescem depressa, como os ciprestes, ou as


que se enrolam a tudo o que aparece nos muros


como as buganvílias. Através delas, vejo o céu


que me traz outras coisas, mais complicadas


dos que estas da terra; e também no céu


escolho, hoje, o que não é difícil, a nuvem

que há pouco parecia eterna e desapareceu;

ou um branco sujo que apagou o horizonte,

por algum tempo, e fez com que todo o

universo ficasse ao meu alcance para nada.

Mas o que é simples também pode ser o

seu contrário. Há uma lógica no interior

deste movimento que faz crescer o cipreste,

ou empurra a buganvilia para o fundo do muro;

e também as nuvens seguem uma direcção

precisa, mudando a sua forma à medida que

se afastam dos meus olhos. A verdade deste

mundo encontra-se no próprio acaso que

a determina; e sou eu que tenho de encontrar

as razões para o que não precisa delas,

porque a sua existência se limita a este

perfume de fim de verão, ou à queda

das folhas que se confundem com nuvens.

O mundo é imprevisível como a vida

da borboleta que nasceu de dentro da

buganvilia; mas o vento que há pouco soprava,

não me disse nada sobre isso, nem o seu

sopro vago me libertou de folhas e de

nuvens, para que o chão e céu ficassem

limpos. Só a borboleta, no instante do voo,

trouxe a sua luz dissonante para dentro

da natureza; e foi ao encontrá-la,

no meio da terra e das pedras do jardim,

que me apercebi de que nem tudo é simples,

quando a morte se cruza com a beleza.





Nuno Júdice