terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Passeio no Rio

Algo que é para amar e não
para ser nomeado o claro vento
passeia-se como um príncipe
por entre os elogios das árvores
Deixemos que o barco navegue
à deriva... Deitado de costas
saúdo à brisa. Bebo à saúde
do universo. Nem ela nem ele
pensam em mim. Eu tão-pouco
Anoitece. Nuvens brilhantes
pairam sobre as águas luminosas

Su Dong Po, China, Séc. XI

4 comentários:

Luís Galego disse...

Bebo à saúde
do universo.

e de blogs como este!!!

Outonodesconhecido disse...

Gostei do passeio no rio...

Leonor disse...

Luís

obrigado, gostei deste poema, mas a antologia vale toda a pena
boa semana

Leonor disse...

outono

é, também apetecia...
bsj