segunda-feira, 7 de abril de 2008

Pensar os Partidos Políticos



Muito se tem falado sobre o futuro dos Partidos Políticos e a sua capacidade de auto regeneração numa época em que o aparecimento de movimentos cívicos e conceitos como o de democracia participativa estão na ordem do dia.

Saber qual o papel dos partidos políticos durante a vigência das cinco Constituições (1822-1976) e analisá-los à luz da história constitucional portuguesa, não deixará de ser proveitoso para essa reflexão.

Com extensa bibliografia, a tese de doutoramento de Marcelo Rebelo de Sousa, é um excelente contributo para a compreensão da história dos Partidos Políticos em Portugal.

6 comentários:

Luís Galego disse...

aparecimento de movimentos cívicos e conceitos como o de democracia participativa estão na ordem do dia... e, ainda bem, porque os partidos ou se regeneram ou termimam rodeados de cliches...e, afirmo isto com alguma tristeza.

Paula Crespo disse...

Faço minhas as palavras do Luís. Mas os clichés proliferam - até mesmo nestes movimentos que, por vezes, apenas querem ascender a partidos...
bjs

Teté disse...

Pois, gosto muito de ouvir as opiniões do tio Marcelo aos Domingos (por vezes percebo que aqui e ali é faccioso, mas no geral é sensato), mas lá ler o livro...

Política não me interessa assim tanto, muito menos em vertentes teóricas: já tive a minha dose!

Não sei como será agora, mas há 20 e tal anos o fulano era um professor muito cínico, que gozava nas orais com os alunos, sem necessidade nenhuma...

Leonor disse...

Luís

tenho para mim que não é por acaso que hoje em dia surgem novas formas de estar na vida pública... e curiosamente nem sempre completamente fora da órbita dos partidos. enfim, vamos ver como evolui toda esta questão

Leonor disse...

Paula

tens toda a razão, clichés há em todo o lado... mas enfim, das duas uma: ou nos queixamos e não fazemos nada, ou queixamos e fazemos (ou tentamos fazer) alguma coisa, como ou sem clichés...
bsj

Leonor disse...

Teté

Not guilty!!! O Marcelo Rebelo de Sousa só conheço da TV...

em relação ao livro, não é tanto a vertente teórica que me interessa, tento ligá-la mais à história, com outras leituras, é certo.

Muito se fala hoje que as pessoas se afastaram dos partidos e que é necessário que os partidos se regenerem, mas, vistas bem as coisas, às vezes olho para trás na história e não deixo de pensar se alguma vez noutras épocas históricas os partidos estiveram e souberam manter-se muito ligados com os seus apoiantes (não estou a falar dos partidos clandestinos do Estado Novo, obviamente)...