Comigo me desavim
Sou posto em todo perigo:
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor da gente fugia,
Antes que esta assi crecesse;
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meo espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?
Sá de Miranda
1 comentário:
Já tinha lido este poema algures e é engraçada a forma como o poeta brinca com as palavras e o outro eu...
Na última linha tens uma letra trocada, para o caso que quereres emendar...
Beijocas, Leonor!
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