quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Animais


Toda a minha vida tem sido acompanhada por animais “de estimação” ou domésticos, se preferirem. Vão variando em número e espécie, mas têm estado sempre presentes: cadelas, periquitos, tartarugas, hamsters, peixes e o que mais nos tivéssemos lembrado, suponho…

Ultimamente, passei de dona de cães, para dona de gatos, transição essa que me trouxe algumas reprovações familiares, quando uma das minhas irmãs me disse que a minha cadela deveria estar (no céu dos cães) a encarar isso como uma traição…

Seja qual for a espécie – cão ou gato - cada animal é um caso, tem a sua “personalidade” própria, como tenho tido ocasião de constatar. Para além dos mais independentes, mais afectuosos, tenho, com os gatos, desenvolvido novas designações, mercê de características específicas que vou observando; gato mais tipo gato, gato mais tipo cão (palavra que alguns comportamentos de gatos SÃO parecidos com os dos cães), e, ultimamente, em honra de um recente habitante, o gato Jeremias, gato Mias para um certo Quico, gato Scottex… sim, porque o Jeremias, qual cão do anúncio, desde que percebeu que aquele rolo podia ser desenrolado, entretém-se a desenrolá-lo e a passear o papel pela casa toda… e eu, da primeira vez que vi nem queria acreditar… achei que só os cães é que faziam aquelas graças…

Por isso, quando recebi este Cat Mummy, de outra dona de gata, pensei: aqui está um excelente assunto para o Registos:))

11 comentários:

Teté disse...

Adoro bichanos e cães também!

De qualquer forma, num apartamento e nos dias que correm, acho sempre mais fácil ter um gato, que os cães obrigam a determinados horários de saída, que nem sempre se podem cumprir.

Mas suponho que uns e outros são brincalhões, tal como as pessoas cada um tem o seu temperamento e a sua própria inteligência, suponho que por vezes também determinada pela maneira de estar dos donos.

Quanto a esse Jeremias do papel higiénico, acho que à primeira achava graça, à segunda já nem tanto. Fecha a porta, mas é! É que eles são brincalhões... mas também muito teimosos! :)))

Beijoca!

Rafeiro Perfumado disse...

Eu só não me denominaria "dona", "companheira" soa muito melhor, Leonor. Beijoca!

BlueVelvet disse...

Sou mais de cães que de gatos, embora adore todos os animais.
E desde que leio a Justine e tenho uma amiga que tem 5 gatos que estou a começar e encantar-me pelos ditos.
Só que o meu Sebastião não acharia graça nenhuma a um cá em casa.
Veludinhos azuis

Rui disse...

Todas as vezes em que fui "companheiro" de animais, nunca foi em casa. Aí, nunca os "tive". Só no emprego, na escola; pontualmente aqui ou ali.

Alexandre disse...

Sim senhor, e deu um excelente registo e um excelente post - por falar em animais hoje tive uma surpresa: descobri no Portinho da Arrábida uma matilha de cães selvagens, e uma das cadelas até tinha filhotes pequenos. Penso que se alimentam daquilo que os restaurantes e bares ali da zona deixam na rua... apesar de tudo devem ser felizes, pelo menos são livres!!!

Muitos beijinhos!!! Bom domingo!!!!

Leonor disse...

Teté

Claro que a decisão de partir para gatos teve a ver com isso, porque com os horários e casas, não me sentia capaz de ter um cão em casa... mas que é muito diferente, ai isso é...

Achas por acaso que deixei o Jeremias fazer a gracinha muito mais vezes??? da primeira vez que o vi a chegar ao quarto com o papel na boca, nem foi bem achar graça, foi mais ficar com cara de parva...
mas este gato tem muitos recursos (e imaginação). também já o apanhei a tirar, delicadamente, com a unha, um daqueles discos de algodão para desmaquilhar... (tenho a embalagem pendurada, para ser mais prático) apetece dizer: palavras para quê? é um artista português...
beijos

Leonor disse...

Ah sim Rafeiro, às vezes a terminologia não quer dizer exactamente aquilo que queremos...

beijos, boa semana

Leonor disse...

Blue
pois isso dos convívios, embora haja quem consiga, também duvuido que funciona-se cá em casa... enfim, e também para quê? estamos bem assim...

beijinho

Leonor disse...

Olá Rui

também já "tive" uma pastor-alemã no emprego, gatos muitos... desempenham outros papeis, claro, mas estão lá.

Boa semana!

Leonor disse...

Cães selvagens, Alexandre? ora aí está uma coisa que pensei fosse raro ver hoje em dia... mas sim, são livres, claro!

beijinhos, boa semana

Oliver Pickwick disse...

O gato era cultuado pelas mentes mais brilhantes do Egito. Está em boa companhia. Portanto, não ligue para a sua irmã. Mas, o "céu dos cães" é muito divertido.
Um beijo!