sábado, 8 de março de 2008

A Bela Adormecida


“A Bela Adormecida hoje seria salva pelo Super-Homem e viajava para muito longe da terra numa nave espacial”.

Diz Agustina Bessa Luís, no nº 1 da Colecção Escrever a Dança da Companhia Nacional de Bailado.

É que “o maravilho muda de narrativa, mas não muda de sentido. Apresenta sempre os mesmos traços do sonho e serve para as pessoas se compreenderem melhor”.
No Dia Internacional da Mulher, que o Luís amavelmente me relembrou, eu, que dificilmente me vejo como Bela Adormecida, fazia uma viagenzita para muito longe da terra numa nave espacial. Também não precisava de ser com o Super-Homem, que é uma personagem que sempre achei meio ridícula, mas enfim isso sou eu já a ser esquisita. Além disso preciso de voltar lá para as 23h que tenho coisas para fazer, mas já dava para aproveitar qualquer coisa ...

10 comentários:

Anónimo disse...

Eu sinto-me hoje uma Bela Adormecida... :)

Leonor disse...

Ignota

pois o que é interessante nestes contos é que nos podemos identificar com eles de vez em quando, seja em que perspectiva for.
E a viagem correu bem? ou está na versão tradicional? ou criou a sua?
boa semana

Outonodesconhecido disse...

Super-homens e belas adormecidas também não são o meu forte, mas fazem parte do imaginário de tanta gente que não podem ser ignoradas.
boa semana

Leonor disse...

outono

pois não, mas a uma viagem já não se diz que não. Sobretudo se for suficientemente longe para nos permitir ver a relatividade das coisas, de tudo, nas verdade
beijinhos

Jorge P. Guedes disse...

Hehehehe!...

Umas horinhas fora da Terra já valiam a viagem, mesmo com o Superhomem naquele pijama horrendo e que nunca muda, não é, Leonor?!

Saudações.
Jorge G.

Oliver Pickwick disse...

Se a intenção da Augustina era passar a sensação de modernidade, escolheu o herói errado. O Super-homem, é um personagem avô, criado na primeira metade dos anos 30, por Joe Shuster e Jerry Siegel.
Em seu lugar, eu o substituiria por alguém que fosse dono de um portal da internet (como o Goggle, por exemplo), e a viagenzita seria num AirBus A380, para Dubar, na Arábia Saudita.
Beijos!

Leonor disse...

Lol

sem dúvida Jorge:))) eu até ia com o Super-Homem... mesmo nos contos de fadas temos que ser realistas nos nossos pedidos ...

Leonor disse...

Bom, Oliver, a coisa está a ficar complicada!!!

não sei quem é o dono do Google e não vou andar por aí a passear com quem não conheço !!!!

mas em relação ao Super-homem, sem dúvida. Se bem que, aparentemente, ainda haja quem goste, ou não se tinham feito os filmes...

Paula Crespo disse...

Bem, a conversa está animada: afinal, viaja-se com o Super-Homem, avô e tudo, ou com o desconhecido da Google?!...
Eu aproveito a boleia para dizer que gostei muito da foto deste post...
Bjs

Leonor disse...

Paula

bom eu para viajar não ´sou muito esquisita, já que é actividade que gosto bastante. mas devo dizer que já concordo com um amigo que, há vinte anos me disse que é viajando que descobrimos se as nossas amizades resistem a ....
enfim, e enquanto não me aparece sem o super-homem, nem o dono do google...

a imagem é do livro, que, que eu saiba só se vende no Teatro Camões
bsj