terça-feira, 16 de junho de 2009

No tempo dos calígrafos




... escrever tinha certamente outro significado, senão vejam os (magníficos) exemplos de Manuel Andrade de Figueiredo, 1670-1735.
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Tendo publicado, em 1722, a sua Nova Escola para Aprender a Ler, Escrever e Contar, que podem ler na totalidade aqui, nela apresenta vários alfabetos disponíveis para a arte da escrita.
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Mas, e para além da óbvia intenção pedagógica, Andrade de Figueiredo vai ainda apresentar páginas de escrita com moldura, de uma inigualável arte.
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Aqui ficam alguns exemplos.










1 comentário:

Teté disse...

Em tempos que já lá vão, conheci o homem que estava na reitoria da Universidade de Lisboa, a fazer os "canudos" dos licenciados. Ele fazia-os à mão e a preceito, mas depois do 25A acharam que era tudo uma mariquice e o coitado que adorava o seu trabalho até teve um treco de coração.

Mas voltou, lá conseguiu recompor-se e adaptar-se às novas tecnologias e fazer ver, mesmo que não fossem caligrafados, era agradável que os estudantes obtivessem mais do que um mero papelucho, após 5 anos (ou mais) de universidade. Como acabei em 1984, o meu "canudo" até é bonitinho (não que me tivesse servido de muito, mas pronto). A minha mana, que acabou em 1983 (mas no IST), olha, nem direito a "canudo" teve, um papel igual a qualquer certificado...

Também gosto dessas caligrafias buriladas, mas depende para quê!

Beijocas, Leonor!