os dias, as horas, minutos, e segundos. a informação, os documentos, as escritas, os arquivos e as bibliotecas
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Software Livre: links uteis
Sistema Operativo – Linux – aplicação Caixa Mágica
Antivirus para Windows - Clamwin
Firewall, autenticação de website e mais - Comodo
Web browser e correio electrónico – Mozilla
Gestão de pesquisas/referências on line – Zotero
OpenOffice – versão portuguesa
Diagramas de fluxo – Dia
Gestão integrada de bibliotecas sobre Web – Koha
Gestão de bibliotecas digitais – Greenstone
Gestão de conteúdos/gestão documental – Alfresco
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
As profissões do livro

O professor Michel Bruillon é director do Pólo Métiers du Livre, da Universidade Paris X-Nanterre, sendo também coordenador da obra: Les professions du livre: edition, librairie, bibliothèque, com uma 2ª edição revista e aumentada em 2006.
Esta formação, dada no Pólo a que preside, conjuga assim os aspectos ligados desde a criação do livro, à sua distribuição, venda e disponibilização nas bibliotecas, permitindo uma passagem teórica e prática (dado que existem vários estágios ao longo do curso) pelas várias fases por que passa um livro.
Curiosamente, tirando quem me acompanhava, não vi mais nenhum bibliotecário na sala… é pena.
Não se joga aos dados com os Dados Pessoais

domingo, 27 de janeiro de 2008
Guerra e Paz
Elsa de Queirós
sábado, 26 de janeiro de 2008
A História da Sua Vida
Perguntas de um Operário Letrado
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruida,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Indias
Sózinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas
"Cócó" no traço de Raphael Bordallo Pinheiro


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Open Archives : novas referências
Capturar o vento
um pequeno nada dedicado à minha amiga Gi (não sei porquê não consigo por o link, mas encontram-no aqui à esquerda)
Open Archives : o que é?
- assinaturas de publicações periódicas com custos elevados
- pesquisas dificultadas
- exclusão científica
É criado, em Santa Fé, em 1999, a OPEN ARCHIVE INICIATIVE (OAI) : "the goal of the OAI is to contribute in a concrete manner to the transformation of scholarly communication".
Oa princípios dos OA são:
- Autopublicação
- armazenamento a longo prazo
- normas de preservação de objectos a longo prazo
- padrões e protocolos com vista a soluções de interoperabilidade entre as bibliotecas digitais
- uso de software open source
Para saber alguns títulos disponíveis em OA (e há muitos) ver aqui
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
Estou chim ?

sábado, 19 de janeiro de 2008
Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
And now for something completely different

Com grande expetactiva, fui ver ao São Luiz, ansiosa por ver esta peça:
em boa hora o fiz.
Com música original de Luís Tinoco, história de Terry Jones e Anna Soderstrom, libreto e encenação de Terry Jones, direcção músical de Cesário Costa, figurinos de Vin Burnham, cenografia de Hernâni Saúde e coreografia de Paulo Ribeiro, com excelentes interpretações e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, foram duas horas de uma fantástica fantasia musical.
A história desenvolve-se à volta de uma revolta das máquinas, jáque as pessoas deixaram de ter tempo para elas, e nem sequer as mandam arranjar, deitando-as fora mal saia a sua próxima versão. Há inclusivé suspeitas que os humanos até as constroem já com defeitos para durarem pouco. Assim, as evil machines planeiam matar as pessoas e ficar a mandar no mundo.
Logo se desenvolvem facções, já que algumas máquinas acham que sem pessoas não servem para nada, tentando assim avisar alguém dos planos das evil machines.
Com casais tão improváveis como o Despertador e a Batedeira, Nancy e a Vespa Lester e a Senhora Morris, o Inventor (seu marido) e o Robot (cópia do Inventor), os planos não chegam a ser concretizados, mercê da ligação homem/máquina e, sobretudo do amor.
Resta-me aqui deixar a canção de amor do Despertador:
The Alarm Clock's love Song
Oh that litle egg whisk!
She's got me all mixed up
She churns me over,
turns me over
stirs me, blurs me,
Sends me, blens me,
I'm just a yolk to her! My soul
Is mayo in her mixing bowl!
From her slender handle
To her full round beater
She's the one wholight's my candle
She's my scrambler!
I could eat her!
Oh! Egg Whisk! If you ever hear my plea
Give up the Magi-Mix and marry me!
Convenhamos que será difícil de igualar!!! E Paulo, estás verde de inveja :)))
Eu, arquivista, me confesso
ler livros e ainda ser paga para o fazer não é bem a minha noção de paraíso mas está lá perto.
claro que o ponto espaço traço e o dólar para cá e para lá da catalogação não têm tanta graça (mas eu sei !!!), mas uma indexaçãozinha, venha ela... até porque sempre fui e continuo a ser defensora da sua utilização nos arquivos. E por outro lado, o que pode ser mais fascinante que organizar a informação/conhecimento?
Os catálogos de autoridades tb me atraiem francamente, e aguardo ansiosamente pela vinda das FRBR, as quais nos virão linkar com as ISAAR (CPF). Aí, curiosamente, tornar-se-ão a esbater os muros que nos separam?
E porque será que as FRBR me fazem lembrar vagamente as pinakoi de Calímaco, bibliotecário de Alexandria?
PS - a classificação fica para outro dia
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Software Livre: novas oportunidades para arquivos e bibliotecas?
- a liberdade de executar o software, para qualquer uso;
- a possibilidade de estudar o funcionamento de um programa e adaptá-lo às suas necessidades:
- a liberdade de distribuir cópias
- a possibilidade de proceder a alterações que beneficiem o programa, podendo as mesmas serem tornadas públicas, facultando-as assim a toda a comunidade de utilizadores
Numa era globalizada e em rede o software livre surge com o projecto GNU lançado por Richard M. Stallman, depois de, em 1984, ter surgido a "Free Software Foundation".
Naturalmente os serviços de gestão de informação não poderiam ficar alheios a tal questão.
Que ferramentas se encontram disponíveis em Portugal?
- Sistema de Gestão e Administração de Bibliotecas
Koha - http://www.koha.org/
Programa desenvolvido na Nova Zelândia, utilizado por diversas bibliotecas do mundo. Veja aqui a apresentação feita pelo Instituto de Informática do Ministério das Finanças.
- Sistema de Gestão de Documentos/Arquivos
ALFRESCO - http://www.alfresco.com/
Programa que gere a criação, armazenamento e recuperação de documentos. Veja aqui uma pequena descrição e aqui o projecto da IGAC para a sua implementação.
A Associação de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD) vai realizar um curso sobre o assunto, dado pelo Eng. Rafael António.
Sugestão de leitura:
Open access in context: a user study / David Nicholas, Paul Huntington and Hamid R. Jamali
in Journal of Documentation, Vol. 63, N. 6, 2007
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
No tempo em que os reis escreviam
tamanho bem me queredes
como vós a mi me dizedes?
- Si senhor, e mais vos digo:
nom cuido que hoj'home quer
tam gram bem no mund'a molher
- Nom creo que tamanho bem
mi vós podéssedes querer
camanh'a mi ides dizer.
- Si senhor, e mais vos digo:
nom cuido que hoj'home quer
tam gram bem no mund'a molher
- Amigu'eu nom vos creerei,
fé que dev'a a Nostro Senhor,
que m'havedes tam grand'amor!
- Si senhor, e mais vos digo:
nom cuido que hoj'home quer
tam gram bem no mund'a molher
(B 577 v 180)
Cancioneiro de D. Dinis
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Os Arquivos e a Pegada Ecológica: a desmaterialização de processos
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Eu, não fumadora, me confesso
Ano Novo, Vida Nova e... Lei Nova
Não, à partida não era coisa que me incomodasse ou me fizesse pensar muito, até porque, como digo, não sou nem nunca fui fumadora.
Assim, li as crónicas nos jornais, vi as reportagens nas televisões, bisbilhotei blogs, e ouvi comentários de amigos e, passados alguns dias, posso afirmar com algum grau de certeza que:
- até 31 de Dezembro de 2007 vivi comcerteza noutro planeta, quiçá em Marte. Apesar de ter resistido a quatro irmãos fumadores, a um pai ocasional fumador de cachimbo (e o que eu gostava do cheiro, meu Deus), e ainda mais ocasional fumador de cigarrilhas, a igual dose de amigos fumadores e não fumadores, bem como a colegas de trabalho, não eu nunca senti que vivia dominado pelos fumadores num ambiente nebuloso onde não se respirava outra coisa que não o tabaco. Nunca me senti obrigada a fumar os cigarros dos outros. Nunca estive numa situação em que não podesse resolver pacificamente uma situação de eventual conflito de interesses fumador / não fumador. Até porque a única situação em que o tabaco me incomoda é ao pequeno almoço e aí ou me afastava ou pedia para deitarem o fumo para outro lado. Lá está, naqueles cafés que parece agora mais ninguém ter conhecido. A única situação aonde não havia nada a fazer era de facto nos bares e discotecas, onde o cheiro se entranhava na roupa, não tanto me incomodando pelo fumo em si.
- A partir de 1 de Janeiro de 2008 descubro porém que continuo no mesmo planeta. Ou então estou na twilight zone. Sim, porque não dei porque o ambiente estivesse de repente purificado, porventura até algo campestre. A imagem da turista a dizer que assim se respirava o belo ar de Portugal no aeroporto da Portela fez-me duvidar das minhas capacidades de julgamento, uma vez que ninguém comentou comigo tal episódio do telejornal.
- Continuando a ter os mesmos amigos, digamos que a minha vida não mudou por aí além. Ou antes, mudou num aspecto: nunca frequentei tantas esplanadas no inverno. Sim, porque já que a DGS, através da sua Circular informativa nº 46/DIR/27/12/2007 (Cortesia da Escrita Privada) considera que nem por uma porta os fumadores podem estar separados dos não fumadores (pode abrir-se e passar fumo) e como não tenciono jantar sózinha, das duas uma: ou escolhemos restaurantes fumadores ou vamos a esplanadas, a mim é-me igual (não há nenhuma nuvem de fumo em nenhum deles)
- Mas sobretudo, o que verdadeiramente mudou foi a agora existência de grupos de cidadãos a fumar à porta dos seus locais de trabalho, de centros comerciais, you name it, ao frio e ao vento. Ao principio nem percebi o que era. Depois algumas reportagens de pessoas a esconderem-se porque pelos vistos não estavam autorizadas a interromper o seu horário de trabalho vieram elucidar-me. E essa visão incomoda-me.
- Nós os não fumadores ganhamos sem dúvida direitos, há pessoas mais sensíveis que outras ao fumo do tabaco.
- E os fumadores? Ganham-se realmente direitos quando os mesmos são conquistados à custa dos direitos dos outros?
Por isso resolvi decretar que neste blog Se Pode Fumar.
domingo, 13 de janeiro de 2008
Olhares Cruzados sobre Arte e Islão

Exposta em três salas, percorre os seguintes temas:
- o tempo e o espaço,
- figura humana,
- islâmico ou muçulmano
Aí, para além dos normais textos introdutórios e das peças e suas legendas, desenvolvem-se os tais “olhares cruzados”, sendo a exposição/peças comentada em pequenos textos por
- Cláudio Torres (director do Campo Arqueológico de Mértola),
- David Munir (Íman da Mesquita de Lisboa),
- Rui Santos (historiador) e
- Inês Fialho Brandão (historiadora de arte)
Essa reflexão cruzada, a par da riqueza das peças expostas, é precisamente a mais valia desta exposição, que, não dando respostas, levanta questões muito interessantes.
Vale a pena ver
sábado, 12 de janeiro de 2008
O Ataque à Razão

Mencionando alguns exemplos de invasão da vida privada dos cidadãos, percorre algumas situações onde isso é visível, com a aplicação do Patriot Act. Se alguns dos exemplos são fáceis de entender e visíveis nos arquivos, já outros são claros exemplos de cerceamento da liberdade individual, informando de um caso que nunca tinha ouvido:
o FBI podia ir a qualquer biblioteca solicitar uma lista das pessoas e livros que estavam a ler, bastando para isso afirmar que tal medida era necessária para uma investigação de segurança, obrigando ainda os bibliotecários a guardar silêncio de tais pedidos, sob pena de prisão (p. 162), situação essa relatada por bibliotecários norte americanos.
Nasci !!!!
