sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Falar com a Família

Estamos em plena época natalícia, época essa que a mim me diz muito. Por ser católica, pela comemoração que fazemos nesta altura, naturalmente.

Sem me deter a falar sobre o Advento, ou mesmo o Presépio, já muito bem explicados aqui na Blogosfera, e sem que saiba “decorar” este meu espaço condignamente, como gosto de fazer em casa e mesmo no local de trabalho, muito embora continue a fazer o que sempre se fez em minha casa (passeio dos Reis Magos pelas várias prateleiras, até ao dia 6, colocação do Menino Jesus apenas à meia-noite do dia 24), venho falar-vos de outra participação activa nesta época; a Família.

Não imaginando passar o Natal sem a Família (presente ou ausente), é também época de jantares e almoços familiares, com a reunião de familiares que, às vezes, só avistamos nesta altura. E porque a Família também se faz de histórias, aqui deixo uma excelente e imaginativa iniciativa dos Arquivos Nacionais Ingleses: Falar com a Família.

Quer sejamos meros curiosos com a história imediata, quer queiramos ir mais ao fundo e “descobrir” parentes mais afastados e vivências de outras épocas, falar com a nossa Família é sempre o eixo fundamental. E daí partimos para outras buscas, porventura já nos Arquivos.

Não se limitando ao óbvio, mas antes dando conselhos sobre como, depois das conversas familiares, podemos tratar e guardar a nossa documentação (seja qual for), é uma iniciativa bastante interessante e de alcance universal.
Os Arquivos também servem para isto!

8 comentários:

BlueVelvet disse...

Leonor,
que gentileza a sua fazer referência ao meu Advento:)
Mas se eu falei dele, este seu post é muito mais original e interessante.
Adorei.
E de facto, sem a família como principal tema o Natal não existe.
Pobres dos que não a têm.
E cá em casa também só se põe o Menino Jesus à meia-noite.
Beijinhos ebom fim-de-semana

Lyra disse...

Mais uma vez, uma excelente partinha!!!, não esquecendo nunca... as nossas raízes!

Um optimo fim-de-semana para ti, beijinhos e até breve.

;O)

Lyra

São disse...

Que todas as crianças sejam consideradas um novo Emanuel!
Bom resto de fim de semana prolongado.

Teté disse...

Pois é curioso como as histórias familiares podem diferir de ponto de vista, conforme a pessoa que as conta. E não só as natalícias, está claro!

Fui criada como católica, mas não me considero como tal actualmente. Não pelos ensinamentos em si, mais por não concordar com as posturas da Igreja, cada vez mais retrógradas e obsoletas (no meu entender, está claro).

Festejo o Natal em família, como sempre, e gosto dessa reunião, da consoada, da troca de presentes (embora ultimamente haja um bocado tendência a um consumismo excessivo), de fazer a árvore e o presépio (o menino só é colocado nas palhinhas depois da meia noite), de enfeitar a casa, de ver as iluminações na rua. Resumindo: gosto do espírito!

Já as mensagens de Paz e Amor, vindas de algumas bocas, fazem-me desconfiar que são proferidas levianamente, só porque é politicamente correcto dizê-las!

Jinhos, Leonor!

Alberto Oliveira disse...

Por via das novas tecnologias (algumas já não tão novas como isso mas cada vez mais ao alcance da bolsa da maioria) organizar a história de uma família em vídeo (por exemplo) passa a ser não só uma bela maneira de passar o tempo (em família e independentemente da quadra) mas sobretudo uma importante fonte das raizes familiares de cada indivíduo.
Da credibilidade de um testemunho oral, o cruzamento com outros fornece-nos uma quase certeza "histórica"... e a diferença de ser, de pessoa para pessoa. Dos registos e "assentamentos" em cartórios e notários so haverá que confiar neles.

Heduardo Kiesse disse...

que seja feliz - a festa - desejada e sentida - antes de ser guardada!

um fraterno beijão amiga!

Edu

Anónimo disse...

Leonor, reparámos (via Bibliorandum) que não faz referência ao blogue do BiblioFilmes Festival na sua lista de blogues sobre bibliotecas, pelo que, de certeza não o deve conhecer.

Fica aqui o nosso convite a visitar-nos:)

Vitor
Org. BiblioFilmes Festival

Jorge P. Guedes disse...

Magnífica iniciativan que desconhecia existir.
Obrigado.

Saudações.