No tempo das Ludotecas, Videotecas, Fonotecas, Bedetecas, etc e tal, as Xilotecas estão noutra categoria à parte: a das colecções de amostras de madeiras identificadas quanto à espécie a que pertencem e devidamente ordenadas e catalogadas. Como se de uma Biblioteca se tratasse, substituindo os livros pelas madeiras.
Vem isto a propósito de um outro passeio por outro bairro, por outro jardim: o Jardim Botânico Tropical, sito à Ajuda, cuja história pode ver aqui, feliz detentor de uma xiloteca, pois claro!
No seu Índice Geral, elaborado em 1986, constam 2670 espécies, e, se nunca viram uma Xiloteca, vão ao Jardim Botânico Tropical: é uma «teca» diferente, mas não menos interessante e aliciante.
Outras Xilotecas a explorar (virtualmente):
Vem isto a propósito de um outro passeio por outro bairro, por outro jardim: o Jardim Botânico Tropical, sito à Ajuda, cuja história pode ver aqui, feliz detentor de uma xiloteca, pois claro!
No seu Índice Geral, elaborado em 1986, constam 2670 espécies, e, se nunca viram uma Xiloteca, vão ao Jardim Botânico Tropical: é uma «teca» diferente, mas não menos interessante e aliciante.
Outras Xilotecas a explorar (virtualmente):
14 comentários:
Madeiras num Jardim ainda que Botânico, deixaram-me um tanto preocupado. Seria que o Jardim da Madeira já tinha também uma xiloteca? Sendo assim, estavam tramadas as madeiras, pois o bicho delas é o caruncho. Donde...
De botânico, porém, nada se conhece ao Dr. Alberto João, nem sequer da cultura das vinhas da ilha. Ele é mais de emborcar o líquido que resulta da maceração e fermentação dos frutos que provêm das videiras. Tinto? Branco? Rosado? Muito!!!!!
Menina Nônô, desculpe-me Vosselência este trocadilho que, no caso, seria mais troca de ilha. Ultrapassada a dúvida incipiente mas mal intencionada, tenho a registar mais uma aventura que levas a cabo à descoberta da Xiloteca. Os meus parabéns!
Henrique, o Aéfe
Não sabia que existiam "xilotecas". É muito bom começar o dia a aprender algo. Obrigado, Leonor.
Olá,
Venho pedir desculpas por não vir cá há tanto tempo, mas a verdade é que o meu filhote esteve doente e, como estive com ele em casa, o trabalho acumulou e agora o tempo é escasso.
Hoje apenas venho agradecer a tua amizade e simpatia e dizer que voltarei brevemente, com mais tempo, para pôr a merecida leitura do teu blog em dia, sim?
Beijinhos e até breve.
;O)
Hoje já aprendi algo novo e muito interessante. De tantas "tecas" que existem, xiloteca era um conceito que eu desconhecia por completo.
É o lado pedagógico dos blogs. =)
Um beijo.
www.vivovermelho.blogspot.com
www.omeugirassol.blogspot.com
Caro Henrique, o Aéfe
Ahah!!!
Confesso que, quando estava a escrever as etiquetas, fiquei sem saber o que escrever: Madeira??? iam pensar que escrevia sobre a Ilha. Madeiras??? ficava um bocadinho forçado...
enfim, lá ficou madeiras, mas ficou mal, é certo. mas na dúvida...
beijinhos
Paulo
Se há coisa que eu ache interessante nos blogs é mesmo passar informação, e eu também tenho aprendido muito.
Obrigado pelo comentário.
Não faço ideia, no entanto, se há alguma xiloteca no Porto...
bom fim de semana
Lyra
Que chato isso do teu filho... mas não precisas de pedir desculpas: às vezes também me acontece o mesmo por um motivo ou outro (fazer várias coisas ao mesmo tempo dá nisso mesmo)
beijinhos
Girassol
pois, já aqui tinha referido isso mesmo, e ainda bem, porque também tenho beneficiado bastante disso.
Se puder (e estiver em Lisboa ou perto, não deixe de visitar esta. Garanto que vale a pena.
boa semana
Quando fui ao Jardim Botânico (naquela ronda que já te falei, mas ainda muito distante de atingir a meta e visitar todos) vi lá uma exposição de borboletas (no museu) - com a explicação dos respectivos métodos de conservação - e também tem lá um espaço com imensas borboletas vivas, já no jardim, está claro.
Não me lembro do nome do espaço, mas é qualquer coisa como Borboletarium...
Essa xiloteca também tem ar de ser interessante.
Jinhos!
Leonor,
é sem qualquer vergonha que confesso que o seu blog é, para mim, uma enorme fonte de aprendizagem.
Muito obrigada
Beijinhos e veludinhos azuis
Teté
Ah, esse espaço das borboletas passou-me ao lado... não fazia ideia, nem conhecia a designação, vou tratar de averiguar, para ver se descubro mais qualquer coisa. às vezes tenho mesmo a sensação que temos um verdadeiro Portugal desconhecido debaixo dos nossos narizes...
orbigado pela informação, beijos
Blue
Trabalhar em arquivos e bibliotecas tem as suas vantagens... passa-nos muita informaçºão pelas mãos. E eu gosto muito do que faço!!!
beijinhos
Uma "teca" providencial. Num futuro próximo, a única maneira das gerações mais jovens conhecerem tipos diferentes de madeira.
E nem adianta dizer que o Brasil é um país devastador de florestas. Há devastações, sim. Mas as nossas reservas ainda são imensas. Os maiores cupins de madeira de todos os tempos são os europeus. Hoje, suas florestas são formadas basicamente de espécies de pinheiros e eucaliptos, ou seja, reflorestamentos. Isto, para o Brasil, não é floresta, apenas uns vasos com plantas no quintal.
Os europeus não satisfeitos em devastarem as suas próprias florestas, compram madeiras nobres em outros países até via contrabando. São os maiores consumidores mundiais deste produto, e, os que mais atacam a devastação das florestas alheias. Se de fato querem a preservação, deveriam não importar madeiras raras e nobres de outros países.
Ótimo post, querida Leonor.
Um beijo!
Oliver
Tem toda a razão: se nós europeus temos xilotecas é porque fomos buscar madeiras aos trópicos, obviamente... não dá para fugir a essa verdade, como a outras, aliás. todo este fingimento em torno do protocolo de quioto ainda o vamos pagar bem caro...
beijos
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