“A perda de antigos documentos, quanto ao passado, era já immensa, e podia prever-se qual seria quanto ao futuro, conservando-se as cousas no estado em que se acham. Convencida que fazia um bom serviço ao paiz aconselhando o Governo a que conservasse no Archivo geral do reino os documentos chamado-os a Lisboa, depois de examinados e utilisados litterariamente, a Academia não hesitou em fazê-lo(...)"
Se a prosa de Alexandre Herculano é datada (1857) e a descrição do estado dos Arquivos, neste caso Eclesiásticos, também, mas que neste caso era essencial para o levantamento que a Academia das Ciências fazia para a publicação dos Portugaliae Monumenta Historica, a necessidade de conservação, descrição e acesso aos Arquivos, essa mantém-se, é claro.
Sejam eles compostos por papeis, documentos electrónicos ou qualquer outro suporte. Caso contrário, temos apenas montes de documentos, como na fotografia. Inúteis.
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