Plátano de Portalegre, 1888
Plátano (Platanus orientalis) : “árvore de folha caduca. Resistente aos fumos e condições adversas da atmosfera das cidades. Boa madeira de marcenaria. Árvore de grande porte e crescimento rápido.”
Assim a definem Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro Telles no seu livro A Árvore em Portugal, que me lembrei de ir consultar após ter lido a notícia sobre as “obras “ de beneficiação dos suportes do plátano existente no Rossio de Portalegre que a Fundação de Serralves está a proceder.
Para mim não é uma árvore qualquer. Acontece que também já me sentei à sua sombra, já por ela passei várias vezes e, de facto, a dimensão daquela árvore e o espaço de socialização que acabou por se criar à volta do seu enorme tronco e da sua sombra em terra alentejana de (imenso) calor tornam-na num elemento vivo da cidade, na qual foi plantada em 1848…
Quantas memórias, quantas gentes já por lá passaram… também as minhas, de resto, as de meus avós, as de minha mãe.
Aqui fica, em imagens, uma breve “genealogia” do Plátano de Portalegre
Assim a definem Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro Telles no seu livro A Árvore em Portugal, que me lembrei de ir consultar após ter lido a notícia sobre as “obras “ de beneficiação dos suportes do plátano existente no Rossio de Portalegre que a Fundação de Serralves está a proceder.
Para mim não é uma árvore qualquer. Acontece que também já me sentei à sua sombra, já por ela passei várias vezes e, de facto, a dimensão daquela árvore e o espaço de socialização que acabou por se criar à volta do seu enorme tronco e da sua sombra em terra alentejana de (imenso) calor tornam-na num elemento vivo da cidade, na qual foi plantada em 1848…
Quantas memórias, quantas gentes já por lá passaram… também as minhas, de resto, as de meus avós, as de minha mãe.
Aqui fica, em imagens, uma breve “genealogia” do Plátano de Portalegre
S/d
Anos 40 (Séc. XX)
2007
2008
Imagens retiradas de:
Platano Revista (as mais antigas)
A de 2007 de aqui
A de 2008 de aqui
14 comentários:
Um post completíssimo e uma perfeita homenagem a uma cidade lindíssima, sede de distrito da terra da minha mãe, Galveias - Ponte de Sor!
Hoje em Dia da Criança andei a divagar por vários... registos!!!
Um beijinho muito grande, Leonor, e uma óptima semana!!!
Também já me deu guarida.
A minha mãe era quase de Portalegre, pois foi viver para lá aos 17 mesitos. Os meus avós moravam na Rua da Infantaria 22, ali na esquina justamente antes da Corredoura.
Quantas vezes, menino, fui com o meu avô ao Rossio - onde fui apresentado ao Senhor Plátano. E também ia pela mão dele à Feira das Cebolas. Onde havia «balões de subir» e torrão d'alicante. Que a Dona Rosa Carinhas cortava com uma grande faca e vendia as porções. De lamber os beiços.
Hoje, sou mais da casa do José Régio. E dos Cristos. Não disse do Cristo. Mas não desdenho uma visita de amigo ao senhor Plátano. Dar-lhe um abraço é que não. Tem maior diâmetro do que eu.
Alexandre
ah, também conheço, conheço bem aquela zona, de resto, de que gosto bastante.
Gostei bastante de fazer este post, quase tanto como estar debaixo do plátano para fugir ao calor... ou simplesmente na conversa
beijinho, boa semana
Rui
Com a sua idade, a largura de tronco e a extensão da sua copa, o "arquivo social" daquele plátano deve ser imenso...
Caro Henrique
Não fazia ideia que tinha vivido em Portalegre... é caso para perguntar onde é que não viveu...
tenho que lhe fazer umas perguntinhas sobre Portalegre, então
beijinhos
Um senhor, Plátano, portanto...
Boa semana
Olha aí está uma cidade portuguesa que não conheço.
Mas o plátano é realmente imponente!
Fiquei com ideia que Portalegre é a tua terra natal, não é?
Jinhos!
Jasmim
è mesmo
beijos, boa semana
Teté
Não conheces??? tens que colmatar esssa lacuna... não, não sou de lá, sou alfacinha de gema, que é uma expressão ridicula, mas a minha mãe e os meus avós são.
bsj
Lindíssimo este plátano. Já viste se ele falasse as histórias que teria para contar???
Beijos e um bom dia
Ka
não tenhas dúvidas que seria um belissimo arquivo de história social... ou da vida quotidiana, como quiseres chamar-lhe...
beijinhos
Esta árvore protagonizou uma verdadeira odisséia. Gostei, também, das fotografias da bonita cidade que o abriga.
Ótimo relato.
Um beijo!
Caro Oliver
mas a´no Brasil, vocês têm para a troca... sempre gostei de ler os livcros de José Mauro de Vasconcelos...
beijos
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