Ao mandar inquirir, em 1284, nos julgados de Figueiredo, de Sever, de Cambra, de Fermedo e de Cabanões informações sobre as propriedades, os bens do rei e o que existia nas localidades de uma forma geral, D. Dinis estava, não só a dar uma sequência lógica às anteriores inquirições de 1220 e 1258, ampliando aliás esse registo visto que já era detentor de alguma informação , como também a proceder ao que chamaríamos actualmente o cadastro do Reino.
Contendo informações de carácter económico, administrativo, de índole social ou eclesiástica, passando pela onomástica e toponímia, em boa hora foram ontem trazidas a lume com Introdução, leitura e índices do Professor José Augusto de Sotto Mayor Pizarro, em edição da Academia das Ciências de Lisboa.
Uma fonte essencial para a compreensão da época.
7 comentários:
vim deixar um beijinho e votos de um bom fim-de-semana.
O 1º rei que começou a tentar modernizar Portugal. Pena foi que lhe não dessem outros seguimento nesse esforço.
Saudações e bom fim-de-semana.
Jorge P.G.
começardenovo
obrigado apesar da tardia resposta
beijinhos
Caro Jorge
Estas inquirições e as outras que se seguiram tiveram de facto um papel importante e a biografia de D. Dinis, escrita aliás pela mesma pessoa dá bem conta desse esforço de que fala
boa semana
Estou na fase de conclusão de um romance histórico, isto é, misturo personagens reais e fictícios, com base em rigorosa pesquisa. Algo que lembra "O Nome da Rosa", de Umberto Eco: uma linha policial repleta de mistérios, para agradar a leitores medianos; e um "pano de fundo" mais intelectualizado, do agrado de leitores mais exigentes.
Tenho mais dois projetos - também no mesmo estilo, romances históricos, baseado em pesquisa minuciosa.
Se conseguir publicar o primeiro - e há evidências que sim, e ainda, se resultar em algum sucesso, para os próximos já tenho a minha consultora de mapas, documentos, livros antigos, dentre outras coisas necessárias: Leonor.
Beijos!
Caro Oliver
Quando o seu livro sair me avisa para eu procurar por cá: nada como um romance histórico com intriga policial. A juntar a isso a sua capacidade de escrita, imaginação e humor só pode ser um êxito!
quanto aos outros tenho todo o gosto em ajudar no que for preciso, afinal ser arquivista TEM as suas vantagens:))
beijos
Olá,
Estou aqui com uma dúvida que não consigo desvanecer. Tenho a ideia que D. Diniz foi o primeiro rei de Portugal a aprender a ler e a escrever pois a literacia nesse tempo só era facultada ao Clero. Estarei enganada? Gostaria que me esclarecessem
Um abraço
Maria Helena
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