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domingo, 10 de fevereiro de 2008
Não resisto...
Se morasse nos Estados Unidos e tivesse direito a voto, não tenho dúvidas que votaria em Barack Obama. Não moro nem voto. Mas não resisto a deixar aqui a Yes We Can Barack Obama Song do Will.i.am
estou muito dividido quanto à questão. penso que votaria na Clinton, talvez porque me orgulharia de viver num mundo que finalmente teria mulheres em lugar de topo. fiquei desiludido em França. a dada altura as mulheres apenas são promessas.
não obstante, se ganhar Obama, não deixa de ser uma vitória.
daqui a alguns anos (?), quando a descriminação já não fizer sentido, estarei unicamente atento às propostas dos candidatos.
Leonor, vim agradecer as suas visitas. Ainda bem que o que escrevi no meu blog a ajudou. Quanto à imagem, pode roubar à vontade. É muito engraçada. beijinhos
Pois eu concordo contigo (também votaria Obama), até porque tenho achado a campanha da Srª Cliton demasiado demagógica - mais do que a conta - e a sua atitude algo desesperada pelo poder. Penso que pela primeira vez (?!)discordo do meu amigo Luís. Isto de escolher pessoas e candidatos pelo género não me convence. As quotas também não: fico sempre um bocado irritada com isso, pois acho que deve ganhar e ocupar lugares de proa quem o merece e não por ser mulher, ou negro, ou pertencer a uma qualquer minoria, étnica ou religiosa, por muito que isso nos pudesse agradar. No caso das quotas para as mulheres acho disparatado, pois também não constituimos nenhuma minoria; pelo contrário! E, lamento muito dizê-lo, mas o facto das mulheres "governarem o mundo" não é garantia, a priori, de nenhum benefício, até porque elas acabam quase sempre por adoptar os modelos "masculinos", porque são os modelos que conhecemos, não é verdade??!... Enfim, continuo a acreditar e a pugnar pela igualdade entre homens e mulheres (o que, em regra, não é bem isso que muitas mulheres desejam...)
bem vindo ao Registos. Mas nesta questão, devo dizer que concordo com a Paula Crespo. Como mulher, nada me insultaria mais do que ser convidada para determinado cargo apenas por ser mulher e não pela minha competência técnica ou mérito pessoal. A lei das quotas é uma questão que me deixa desconfortável e, para ser franca, dúvido que a questão se resolva assim...
não podia estar mais de acordo contigo: 30 vezes Obama !!! Acho o seu percurso bastante mais interessante, as suas promessas mais concretizáveis e, sobretudo, seria o quebrar de um ciclo Bush/Clinton que, quanto a mim, já deu o que tinha a dar.
bom, e quanto á lei das quotas... nem te digo nem te conto! o próprio facto de termos de ser melhores que os homens só porque estamos em lugares de topo diz tudo sobre a pretensa igualdade. um homem pode exercer um cargo e ter um desempenho regular que ninguém diz nada, já se for mulher, fica aquém das expectativas...
8 comentários:
estou muito dividido quanto à questão. penso que votaria na Clinton, talvez porque me orgulharia de viver num mundo que finalmente teria mulheres em lugar de topo. fiquei desiludido em França. a dada altura as mulheres apenas são promessas.
não obstante, se ganhar Obama, não deixa de ser uma vitória.
daqui a alguns anos (?), quando a descriminação já não fizer sentido, estarei unicamente atento às propostas dos candidatos.
Um abraço
Leonor,
vim agradecer as suas visitas.
Ainda bem que o que escrevi no meu blog a ajudou.
Quanto à imagem, pode roubar à vontade.
É muito engraçada.
beijinhos
Pois eu concordo contigo (também votaria Obama), até porque tenho achado a campanha da Srª Cliton demasiado demagógica - mais do que a conta - e a sua atitude algo desesperada pelo poder. Penso que pela primeira vez (?!)discordo do meu amigo Luís. Isto de escolher pessoas e candidatos pelo género não me convence. As quotas também não: fico sempre um bocado irritada com isso, pois acho que deve ganhar e ocupar lugares de proa quem o merece e não por ser mulher, ou negro, ou pertencer a uma qualquer minoria, étnica ou religiosa, por muito que isso nos pudesse agradar. No caso das quotas para as mulheres acho disparatado, pois também não constituimos nenhuma minoria; pelo contrário! E, lamento muito dizê-lo, mas o facto das mulheres "governarem o mundo" não é garantia, a priori, de nenhum benefício, até porque elas acabam quase sempre por adoptar os modelos "masculinos", porque são os modelos que conhecemos, não é verdade??!...
Enfim, continuo a acreditar e a pugnar pela igualdade entre homens e mulheres (o que, em regra, não é bem isso que muitas mulheres desejam...)
Luís Galego
bem vindo ao Registos. Mas nesta questão, devo dizer que concordo com a Paula Crespo.
Como mulher, nada me insultaria mais do que ser convidada para determinado cargo apenas por ser mulher e não pela minha competência técnica ou mérito pessoal.
A lei das quotas é uma questão que me deixa desconfortável e, para ser franca, dúvido que a questão se resolva assim...
Blue Velvet
Não precisava de agradecer, mas ainda bem que veio.
uma boa semana para si (menos vermelha)
Paula
não podia estar mais de acordo contigo: 30 vezes Obama !!!
Acho o seu percurso bastante mais interessante, as suas promessas mais concretizáveis e, sobretudo, seria o quebrar de um ciclo Bush/Clinton que, quanto a mim, já deu o que tinha a dar.
bom, e quanto á lei das quotas... nem te digo nem te conto!
o próprio facto de termos de ser melhores que os homens só porque estamos em lugares de topo diz tudo sobre a pretensa igualdade. um homem pode exercer um cargo e ter um desempenho regular que ninguém diz nada, já se for mulher, fica aquém das expectativas...
Entre os democratas, sou mais a Hillary. Agora, se o Obama ganha a convenção, o próximo presidente fatalmente será outro republicano.
Beijos!
engraçado você dizer isso Oliver, ainda ontem me disseram a mesma coisa... mas em relação aos dois candidatos democratas!!!
Pois eu não sei o que pense, provavelmente é verdade, claro, mas enfim, vamos acreditar que o sonho americano existe...
beijos
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