Era uma vez uma ausência que andava em missão de viagem. Quando chegava a uma encruzilhada dava três voltas sobre si própria para perder por completo a noção do caminho por onde viera atingindo assim com regularidade as regiões efémeras dos esquecimentos. Depois regressava a casa.
Tisana nº 72
Ana Hatherly
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às vezes também ando assim...
2 comentários:
olá leo,
andamos todos um bocadinho assim, não é?
e olha, lembrei-me da tisana nº 374:
Era uma vez uma pessoa que procurava a sabedoria. Tinham-lhe dito que para a atingir tinha sempre de aceitar e recusar ao mesmo tempo tudo o que lhe fosse oferecido, dito ou mostrado. Quando perguntava por onde era o melhor caminho e lhe diziam “é por ali” ela devia seguir imediatamente nesse sentido e depois no sentido contrário. Tendo assim percorrido todas as direcções indicadas e as não indicadas, sem mais caminhos a percorrer, sentou-se no chão e começou a chorar. Sem saber, tinha chegado.
bj. zl.
Quem quer primos assim, tem que os arranjar...
pois as minhas ausências circulam entre o trabalho e mais trabalho e já mencionei o trabalho? e n~ºao vão dar a lado nenhum... só a um imenso loop
(mas o curso vale a pena...)
beijinhos, vamos ver se me torno em presença
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